Beshalach, בשלח

17/01/2014 17:29

Aspectos da 16ª

O texto desta Parashá é:

Beshalach, בשלח - (Êxodo 13:17-17:16) >>Sigf. Voltar

 

 

O texto da Haftará é:

A haftará que acompanha esta porção é:

 

 

 

Salmo 66

 

 

  Leitura da Torá: Beshalach, בשלח 

 

        O povo judeu é libertado do Egito e D’us os conduz pelo deserto, não pelo caminho mais curto que cruza a terra dos filisteus, mas pelo mais longo para que não tivessem que lutar contra inimigos imediatamente, e desta forma desejarem retornar ao Egito, arrependidos e amedrontados de terem que enfrentar a imprevisível jornada.D’us os protegia través de nuvens durante o dia andavam à sua frente e uma coluna de fogo para iluminar o caminho à noite. O faraó arrepende-se de ter enviado o povo judeu em liberdade e segue à frente de seu exército a fim de persegui-los e aniquilá-los. O povo reclama a Moshê porque ele os tirou do Egito? Para perecerem agora no deserto?


        Moshê fala que nada devem temer. D’us comanda a Moshê que levante a vara e fenda o mar. Ocorre um grande milagre e as águas do Yam Suf abrem caminho seco no meio do mar, formando paredes imensas em ambos lados, totalizando doze caminhos por onde passam as doze tribos. E as águas se fecharam castigando e trazendo a morte sobre os egípcios. O povo judeu faz a travessia do Mar Vermelho cantando canções para D’us, enaltecendo Sua grandeza. O Shabat da porção da Torá de Beshalach é conhecido também como Shabat Shirá. E Miriam apanha um pandeiro e as mulheres saem atrás dela dançando.

        Após a travessia o povo compromissado com a Toráh não encontra água por três dias, apenas águas amargas em Mará. D’us realiza novamente um milagre transformando as águas amargas em potável.

        O povo continua reclamando, desta vez é por fome, D’us então envia alimento dos céus, o maná, na exata porção para cada um, sem sobras e sem poder ser guardado ou armazenado, pois apodrecia. Apenas Erev Shabat o maná caia em porções duplas e estes deveriam ser guardados para o dia seguinte, pois era Shabat. Moshê reserva um manÁ em um frasco a mando de D’us para ser descoberto por gerações futuras como testemunho da grandeza do Criador. E após recomeçarem nova jornada, há falta de água, mas Moshê bate na rocha e todos podem beber da fonte que jorra dela. A parasha termina com a luta entre Amalêc e Yehoshua com a vitória de Yehoshua e a promessa de D’us de que a memória de Amalêc será extinta.

        Nessa Porção Semanal lemos como o povo compromissado com a Toráh deixou o Egito e atravessou o Mar Vermelho de uma forma milagrosa. Os sábios explicam que naquele local até uma simples serva viu a Presença Divina, que até mesmo os profetas não chegaram a ver. Aqui está um povo que subiu até as mais elevadas alturas espirituais, privilegiado de ver o invisível. Mas com que espantosa sequência! Eles mal haviam deixado a cena desse grande evento, quando afundaram nas profundezas da depravação moral e espiritual. Começaram a atacar injustamente a liderança de Moshê, e isso foi ainda sobrepujado por sua atitude em relação ao próprio D’us, duvidando de Suas habilidades e finalmente culminando na construção do bezerro de ouro.


    Uma geração imbuída do conhecimento Divino comporta-se assim? Contudo, após reflexão mais profunda, acaso somos nós diferentes hoje? Não somos uma geração de sabedoria? Não possuímos um conhecimento básico fundamental concernente aos mistérios do universo, espaço e muitas outras descobertas que nos fazem realçar como uma época à parte? E vivemos, contudo, em um ambiente onde respira-se ansiedade e medo. E qual seria a razão básica deste estado de coisas?

        É simplesmente devido ao fato que o simples conhecimento não basta, é preciso colocá-lo em prática. O que é correto e bom deve ser discernido e incorporado à nossa vida diária. Qualquer psicólogo hoje dirá que o primeiro passo para a cura da saúde mental é saber o que há de errado com o indivíduo. Mas este é só o primeiro passo. A experiência é significativa somente quando torna-se parte de um ser e efetua uma real mudança em seu comportamento.

As nuvens de D’us protegem Bnei Israel no deserto


        D’us tirou aqueles compromissados com a Torah do Egito para levá-los à Erets Israel. O caminho mais curto para lá era cruzando através da terra dos Pelishtim.

        Porém, D’us os conduziu por um caminho diferente, maior: ao redor da terra dos Pelishtim. O caminho mais curto, pensou D’us, tornaria demasiado fácil para  o retorno ao Egito. Assim que fossem atacados pelos inimigos, sentiriam medo e tratariam de voltar ao Egito. Por esta razão, 
D’us os levou pelo caminho mais longo, através do deserto. 

Como Moshê e Bnei Israel sabiam o caminho?


        D’us enviou uma nuvem que os precedia, e eles a seguiam. À noite, uma coluna de fogo mostrava o caminho. Iluminava o povo de Israel, para que pudessem ver no escuro. Além disso, nuvens os rodeavam, dando-lhes proteção: uma a leste, outra a oeste e outra pelo sul. Uma outra nuvem se estendia debaixo dos seus pés como um tapete, para suavizar-lhes o caminho e levar os tsadikim (homens justos). Outra nuvem flutuava no ar sobre eles e os protegia do calor do sol. Toda a travessia do deserto foi feita sob a proteção de D’us.

Uma parábola:


        Por que D’us enviou uma coluna de fogo à noiteO rei estava muito ocupado. Todos aqueles que tinham uma reclamação a fazer iam vê-lo neste dia, de modo que pudesse escutá-los e emitir um juízo que estabeleceria a paz entre as partes conflitantes.

        Os filhos do rei estavam sentados ao redor do trono, escutando os sábios pareceres emitidos pelo pai. Uns atrás dos outros, os súditos iam e vinham. Quando o último saiu, o dia havia chegado ao fim. Caía a noite. A sala do trono estava se tornando escura. O rei pôs-se de pé, acendeu uma tocha, e a colocou à frente dos filhos, para que pudessem achar o caminho e sair do palácio. Todos os nobres e serventes se apressaram em correr para ajudá-lo. "Não se preocupe em segurar a tocha para seus filhos, majestade!" exclamaram. "Nós o faremos."

        O rei replicou: "Não seguro a tocha para meus filhos por não ter quem o faça por mim. Seguro-a eu mesmo porque desejo mostrar o quanto amo meus filhos. Então vocês os tratarão com o devido respeito."

        De maneira análoga, D’us enviou sua coluna de fogo adiante de Bnei Israel no deserto. Poderíamos dizer que "levou uma tocha por eles." Fez isso para mostrar às nações o quanto ama. 
        D’us esperava que as nações então dariam aos compromissados com a Toráh o merecido respeito.

O faraó persegue Bnei Israel


        Quando o Povo de Israel saiu do Egito, o faraó e toda sua corte se sentiram consternados. "Que erro cometemos ao deixar sair todos estes escravos judeus!" lamentavam-se. "Agora eles têm até ouro e prata!"

        O primeiro pensamento do faraó foi perseguir o Povo de Israel, mas vacilou. Afinal, ele e seu povo acabaram de sofrer as dez terríveis pragas.

        D’us, porém, fortaleceu o faraó na sua decisão de perseguir Bnei Israel, pois queria que o exército do faraó se jogasse no Yam Suf (Mar Vermelho).Este seria o castigo final pela crueldade do faraó e dos egípcios, por haver afogado sem piedade os meninos hebreus no rio Nilo. D’us ordenou a Moshê: "Diga a Bnei Israel que dê a volta e se encaminhe novamente ao Egito, para que o faraó pense que se perderam. Então os perseguirá."

        Assim que o faraó escutou que os judeus estavam se aproximando novamente do Egito, convocou os generais e o exército. "Eles estão andando em círculos," exclamou. "Parecem estar perdidos. Rápido, vamos atrás deles. Cavalgarei à frente do exército. Quando os alcançarmos, mataremos todos os judeus e recuperaremos nosso dinheiro."

        O próprio faraó preparou sua carruagem. Não quis esperar pelos criados, tão ansioso estava para persegui-los.

 

 

O Povo de Israel percebe que o exército do faraó se aproxima

        Quando os hebreus olharam para trás, viram que o exército do faraó os perseguia muito de perto, e estava a ponto de alcançá-lo. Ficaram apavorados. "O faraó nos levará de volta ao Egito para converter-nos novamente em escravos," gritaram em pânico. "Ou farão isso, ou nos matarão."

        Começaram a fazer tefilá (orar) e a clamar por D’us, rogando que os salvasse. Alguns judeus que eram malvados queixaram-se a Moshê: "Por que nos tiraste do Egito? Agora o faraó nos destruirá!"

Uma parábola: A ave de rapina e a pombinha

        Uma pombinha era perseguida por uma enorme e ameaçadora ave de rapina. A avezinha sabia que fugir não adiantaria de nada, pois não podia voar tão rápido como a ave de rapina. Tampouco podia lutar, pois era muito mais fraca. Logo a ave de rapina alcançaria a pombinha e a destroçaria.
Voando, a avezinha procurava desesperadamente um lugar onde esconder-se. Logo descobriu uma rocha num campo que estava sobrevoando. Sobre a rocha, viu um espinheiro. Era perfeito! A pombinha podia refugiar-se ali, onde a ave de rapina não poderia segui-la. Entrou no espinheiro e s encontrou numa pequena cova na rocha. O que seria isso no fundo da cova? Para seu espanto, a pomba escutou um sibilar ameaçador. Uma serpente venenosa se aproximava, a língua em riste, a ponto de atacar. A cova era seu ninho. O que poderia fazer a pombinha? Se se adiantasse, a cobra a devoraria. Se retrocedesse, a ave de rapina a mataria. A pombinha começou a bater as asas, tentando atrair a atenção do dono do campo. Se pudesse escutá-la, espantaria a ave e mataria a serpente. 

De maneira similar, o Povo de Israel estava encurralado. À sua frente, abriam-se as vastas profundezas do Yam Suf (Mar Vermelho). Se seguissem adiante, se afogariam. Mas não podiam deter-se, pois às costas tinham o exército do faraó, pronto a matá-los. Que fazer?
Clamaram a D’us. 

No céu, Avraham, Yitschac e Yaacov também despertaram e oraram a D’us. "Por favor, D’us, ajuda nosso povo!"

D’us disse: "estava esperando que os judeus orassem a Mim. Agora vou salvá-los. D’us disse a Moshê: "Aceitei sua tefilá ( oração), não precisas mais orar. Ordena a Bnei Israel que siga adiante, pois Hei de salvá-los. 

Os judeus continuavam avançando. O exército egípcio os seguia. D’us, porém, fez com que os egípcios não alcançassem os judeus. Os egípcios trataram de atacar disparando flechas contra os judeus pela retaguarda, mas D’us mudou a posição da nuvem que ia à frente de Bnei Israel, deslocando-a para trás. A nuvem atalhou todas as flechas dos egípcios, de modo que nenhum judeu ficou ferido. 

Uma parábola:

O pai cuida do seu filho

Um pai levava seu filho a um local que só podia ser alcançado cruzando-se um bosque escuro e solitário. 

"Não te preocupes" o pai tranquilizou o filho. "Cuidarei para que nada aconteça."

Começou a aterradora viagem. Logo um grito estranho rompeu a quietude do bosque. Um bandido armado com um facão pulou em frente aos viajantes, seguido por seu bando. Logo, o pai escondeu o filho atrás de si, apontou o revólver para a cabeça do líder e disparou, fazendo o mesmo com outro bandido. 

O resto da quadrilha fez meia volta e desapareceu a toda velocidade. 

O filho suspirou aliviado, mas a viagem não continuou sendo nada agradável. Um lobo apareceu por trás deles, rugindo ameaçadoramente. O pai pôs o filho diante de si, e disparou contra o lobo.
Pouco depois, animais selvagens atacaram de todas as direções, mas o pai dominou a situação. Tomou o filho nos braços e não o soltou nem por um instante, enquanto o protegia.

Logo chegaram a uma clareira, e o sol começou a castigá-los. O pai estendeu um manto sobre o menino para protegê-lo do sol. Quando o menino tinha fome, o pai o alimentava; quando tinha sede, dava-lhe de beber. 

Assim como o pai protegeu o filho de todos os perigos, D’us protegeu os judeus na sua travessia pelo deserto, guiados por Moshê. Quando o faraó e seu exército atacaram Bnei Israel, D’us enviou Sua nuvem, que geralmente viajava na frente, para que os protegesse também atrás.

 

Kriat Yam Suf (D’us abre o mar)

Quando os judeus estavam a ponto de chegar a Yam Suf ( Mar Vermelho), Moshê lhes ordenou em nome de D’us: "Sigam adiante! D’us fará um milagre. O mar recuará."

Entretanto, grandes ondas se quebravam na praia. O mar estava tão bravio como sempre; poderoso e ameaçador. 

D’us estava aguardando. Queria pôr à prova o Povo de Israel para ver se realmente confiavam nEle e se acreditavam que secaria o mar. Continuariam entrando no mar?

Nachshon ben Aminadav, o líder da tribo de Yehudá, não pensou duas vezes. Sua fé em D’us era tão forte que saltou ao mar sem temor. Os que confiavam em D’us o seguiram. Continuavam adiante, embora a água lhes chegasse ao pescoço. 

D’us disse: "Sua grande emuná (fé) em Mim será recompensada." Ordenou a Moshê que estendesse a mão. Toda a água recuou abrindo um caminho por entre as águas que formavam paredes altas dos dois lados. Então o restante dos judeus cruzou pelo meio do mar, sobre terra firme.

Os milagres durante a travessia 

Não havia um só caminho através do mar, pois D’us criou doze diferentes trilhas secas, pelas quais Bnei Israel pôde cruzar. Deste modo, cada uma das doze shevatim (tribos) pôde cruzar pela sua própria trilha. 

À direita e à esquerda de cada trilha, a água se congelou para formar uma parede alta. A água também formou um teto sobre as cabeças, de modo que cada tribo caminhava por um túnel. As paredes e o teto protegiam os judeus das flechas dos egípcios. D’us também designou anjos especiais para que protegessem os túneis e cuidassem de Bnei Israel para que não sofressem nenhum dano. 

O que acontecia se um menino judeu sentisse sede ao cruzar Yam Suf (Mar Vermelho)? Assim que pedia água, a parede congelada a seu lado se abria e dela surgia uma fonte de água fresca. Assim que o menino terminasse de beber, o manancial voltava a transformar-se em gelo. Se uma criança tinha fome e começava a chorar, acontecia outro milagre. As paredes de Iam Suf (Mar Vermelho) produziam de imediato uma maçã ou uma romã, ou o que a criança desejasse. A mãe estendia a mão, pegava a fruta e a dava ao menino. Este começava a sorrir e desfrutava o resto da travessia pelo oceano. Todos os judeus cruzaram sãos e salvos.

 

 

O faraó e o exército se afogam

O exército do faraó também estava se aproximando do mar. Os egípcios atravessaram uma tormenta de granizo e carvões ardentes, que D’us jogou sobre eles, para confundi-los. 

Os primeiros soldados egípcios entraram no mar imediatamente depois de Bnei Israel. Para eles, o mar não era terra firme como para os judeus. Para os egípcios, o solo estava cheio de barro pois a coluna de fogo mandada por D’us fazia com que a terra ficasse tão quente que os cascos dos cavalos caíram por causa do calor e as rodas das carruagens se incendiaram. Por isso, os cavalos dos egípcios não podiam deter-se e regressar. D’us os fez arrastar as carruagens mais e mais mar adentro. A cada passo que davam, as carruagens sacudiam de um lado a outro, pois haviam perdido as rodas. Os que iam sentados nelas estavam doloridos. "Saiamos daqui!" gritavam. "D’us está lutando pelos que fizeram Alinça com o Deus de Moisés."

Porém, por mais que tentassem voltar com a carruagem, não o puderam. D’us fez com que os cavalos continuassem sua marcha adiante, e arrastassem os egípcios a uma morte horrível.
Quando o último dos judeus havia saído dos túneis, e todos os egípcios estavam no meio do mar, D’us ordenou a Moshê: "Estende a mão!" Quando Moshê obedeceu, a água que havia formado paredes sólidas se dissolveu, e voltou a ser mar. Derramou-se em jorros sobre os egípcios, suas carruagens e seus cavalos. Os egípcios saíram das carruagens e ficaram de bruços na água.

Ao mesmo tempo em que os egípcios caíam na água, todos os egípcios que haviam permanecido no Egito também foram castigados. (o midrash não relata de que forma foram castigados.)

O fim do faraó

Existem opiniões diferentes no Midrash sobre se o faraó se afogou ou não. Segundo uma opinião, o faraó foi o último dos egípcios a cair no Iam Suf.

De acordo com esta opinião, o anjo Gabriel desceu e manteve o faraó com vida debaixo da água durante 50 dias, infligindo-lhe terríveis sofrimentos. Assim foi castigado por suas palavras zombeteiras. "Quem é D’us que devo escutá-Lo?" Como a palavra "quem" tem valor numérico de 50, o castigo do faraó no mar foi prolongado por 50 dias antes de morrer, porém D’us salvou o faraó da morte. Embora a princípio o faraó tenha zombado, mais tarde fez teshuvá (se arrependeu) quando soube que  seu exército se afogou. Quando caiu no Yam Suf (Mar Vermelho), exclamou: "Quem entre os poderosos é como Tu, D’us!!" Quando D’us viu que o faraó havia feito teshuvá, disse: "Hei de salvá-lo e ele falará ao mundo todo acerca de Minha grande força e os milagres que realizei."

D’us enviou um anjo para tirar o faraó da água. O anjo levou o faraó a uma cidade chamada Níneve, onde mais tarde tornou-se rei e levou todo o povo a fazer teshuvá. 

O Midrash conclui: " primeiro D’us fez o faraó sofrer e afogar-se; ficou debaixo da água e foi coberto por ela. Mas D’us o salvou antes que morresse."


Bnei Israel entoa uma shirá, cântico de graças, no Yam Suf (Mar Vermelho) 

O dia em que os egípcios se afogaram era o sétimo dia desde que os judeus saíram do Egito. A Torá nos ordena que celebremos o sétimo dia de Pêssach como Yom Tov, dia em que não podemos trabalhar. Esse dia é marcado como o dia da libertação dos judeus do Egito. Até então, ainda corriam perigo de ser destruídos pelo exército do faraó. 

Quando Bnei Israel viu os maravilhosos milagres de D’us e compreenderam que haviam sido salvos e os egípcios castigados, depoistaram toda sua confiança a D’us e Moshê. D’us lhes deu ruach hacodesh (profecia), e todos entoaram uma shirá, um cântico de louvor a D’us. 
Começava assim:

"Hei de cantar a D’us pois Ele é sumamente grande. Arrojou o cavalo e seu ginete ao mar."
E terminava com as seguintes palavras:

"D’us governará para todo o sempre. (Assim como castigou os egípcios, castigará todos aqueles que se rebelam contra Ele, e salvará aqueles que O escutam.)"
As mulheres dançavam e cantavam em separado. 

No Yam Suf (Mar Vermelho), o Povo de Israel se tornou ainda mais rico que quando saíram do Egito. Os cavalos egípcios estavam adornados com ouro, prata e pedras preciosas. D’us fez com que o mar arrastasse todos estes metais e pedras preciosas até a costa, onde Bnei Israel recolheu os tesouros.

D’us adoça a água amarga de Mará

Os judeus continuaram viajando pelo deserto para chegar ao monte Sinai. Ali, D’us lhes entregaria a Torá. (Como se lembram, o motivo pelo qual D’us liberou os judeus do Egito era entregar-lhes a Torá no monte Sinai.) 

Entretanto, D’us quis pôr os judeus à prova para ver se confiavam nEle, e se mereciam receber sua preciosa Torá. 

Uma prova aconteceu em Mará, caminho do monte Sinai. 

Quando o Povo de Israel chegou a Mará, a água desse lugar era amarga e não servia para beber. (Mará significa amarga; a Torá chama este lugar por que a água era amarga lá). 

Por isso, o Povo de Israel tinham estado procurando água, uma fonte ou um poço, por três dias. Não haviam encontrado água e tinham muita sede. 

D’us estava pondo Bnei Israel à prova. Protestariam ou confiariam em D’us e rezariam a Ele?

A maioria do povo não protestou. Apenas os eirev rav e os reshaim (malvados) se queixaram. "O Que haveremos de beber?" D’us prometeu a Moshê: "Realizarei um milagre para Bnei Israel. Apanhe um ramo da árvore que te mostrarei e joga-o na água amarga!" D’us mostrou a Moshê um ramo de sabor amargo.

D’us ordenou: "Agora, joga o ramo na água amarga."

Moshê obedeceu e a madeira amarga adoçou toda a água. Agora Bnei Israel tinha água suficiente para beber. Todos os judeus viram o grande poder de D’us. Os eirev rav fizeram teshuvá por haver protestado. 

Em Mará, D’us deu aos judeus algumas mitsvot (mandamentos) da Torá, ainda antes que a Torá tivesse sido outorgada, de maneira que se acostumassem a observar Torá. Uma das mitsvot que aprenderam em Mará foi guardar o Shabat.

Maná – o alimento da fé

Um mês depois de deixar o Egito, o Povo de Israel havia utilizado toda a massa que havia levado. Estavam agora no deserto, onde não crescia vegetação alguma. Como poderiam obter comida? 
Desta vez todos os judeus, não apenas os eirev rav, protestaram. "Nos trouxeste ao deserto para morrer de fome?" queixaram-se a Moshê e Aharon. "Dá-nos pão e carne!"

D’us anunciou a Bnei Israel: "Dar-lhes-Ei pão e carne. Posso alimentar toda uma nação no deserto. Estais certos em pedir pão, pois estais famintos, mas não devereis pedir carne, pois poderiam ter sacrificado alguns dos animais que tendes. Não obstante, dar-lhes-Ei carne também. Mas para demonstrar que estou aborrecido, recebereis a carne à tarde, quando já não tereis muito tempo de prepará-la para a ceia."

No dia seguinte, quando os judeus despertaram, o deserto estava coberto de grãos brancos e brilhantes. Haviam caido do céu durante a noite.

"Que é isso?" perguntaram os judeus com assombro. 

"É a comida que D’us nos envia" explicou Moshê. De agora em diante, serão encontradas sobre o solo todas as manhãs. 

O Povo de Israel chamou o novo alimento de man, maná. Ao comê-la, viram que era doce e deliciosa.

D’us ordenou a cada pai que todos os dias recolhesse um omer (pouco mais de dois quilos) por cada membro da família. A maioria dos pais não pegava a medida exata. Alguns recolhiam um pouco mais de um omer por pessoa, outros menos. Mas, quando chegavam em casa e o pesavam, sempre havia exatamente um omer para cada membro da família. Se haviam recolhido a menos, o maná aumentava; se fosse demais, o maná diminuía. 

Após comer o maná, Moshê ensinou os judeus a recitar o bircat hamazon (bênção de agradecimento pelo pão) até as palavras hazan et hakol.

Todas as manhãs, quando o Povo de Israel despertava, o café da manhã estava pronto para ser recolhido e degustado. Os tsadikim (justos) encontravam suas refeições à entrada das tendas. D’us lhes facilitava a comida para que não perdessem tempo do estudo de Torá e no cumprimento das mitsvot. Aqueles que não eram tsadikim tinham que andar um pouco mais para recolher o maná. Os reshaim (malvados) tinham que andar bastante.

Que gosto tinha o maná?

Era doce e delicioso. Podia ter qualquer sabor que se desejasse. Bastava que a criança dissesse: "Queria que meu maná fosse mel", e este tinha gosto de mel.

Qual a quantidade de maná que chovia todas as manhãs? O suficiente para alimentar os judeus por dois mil anos! Logo, os judeus estavam usando apenas a mínima parte do maná que caía. A maior parte ficava no chão e se derretia sob o sol. Por que D’us permitia tamanho desperdício? É porque Ele queria mostrar Seu grande poder: Podia fornecer muito mais do que somos capazes de consumir.

 

 

As mitsvot relacionadas com o maná

Moshê advertiu o Povo de Israel: não guardem maná de um dia para o outro. Todas as manhãs receberão maná fresco.

Os judeus obedeceram, exceto os reshaim (malvados) Datan e Aviram – os mesmos repreendidos por Moshê no Egito por estarem brigando – que não confiaram nas palavras de Moshê. E se amanhã o maná não caísse? Guardaram um pouco, só para ter certeza… Mas tiveram uma surpresa desagradável. Não puderam comer o resto do maná no outro dia, porque tinha um odor horrível e estava cheio de vermes.

Moshê estava aborrecido com Datan e Aviram. Geralmente D’us protegia os judeus de todos os insetos e bichos, e agora esses reshaim tinham feito com que um alimento maravilhoso e celestial ficasse infestado de vermes!

Quando chegou sexta-feira, erev (véspera) Shabat aconteceu algo estranho. Os pais recolheram um omer de maná como de costume. Mas ao chegar em casa, viram que a porção estava duplicada! Cada omer se transformara em dois! Que significava isto?

Moshê explicou: "Amanhã é Shabat e não cairá maná, pois Shabat é um dia santo e de descanso. Todas as sextas-feiras recebereis porção dupla de maná, para durar até o final de Shabat." Alguns não acreditaram. Outros desobedeceram a ordem. "Sairemos no Shabat para buscar maná!" Naturalmente, tratava-se de Datan e Aviram.

Porém por mais que procurassem, não acharam maná em lugar algum. D’us estava descontente com eles e castigou-os por seu comportamento.

D’us ordenou a Moshê: "Guarda um pouco de maná num frasco para que as futuras gerações possam saber como os judeus se alimentaram no deserto."

Durante a travessia do deserto, encontravam maná todas as manhãs.

À noite, D’us dava carne a Bnei Israel. Fazia cair aves slav sobre o acampamento. Eram aves casher, gordas e saborosas, que os judeus podiam comer. D’us dá a Bnei Israel água de uma rocha num lugar chamado Masá Umerivá.

O povo de Israel se encontrava agora num lugar no deserto onde não havia fontes de água. E os judeus tinham muita sede. 

Os judeus que não eram grandes tsadikim (justos) começaram a protestar: "D’us não está ao nosso lado. Por que não nos dá água?"

D’us havia dito a Moshê: "Agora Vou fazer um milagre. Toma teu cajado. Escolha uma rocha e bata nela com o cajado até que se parta. Um milagre acontecerá e a água brotará da rocha."

Moshê golpeou a rocha perante os zekeinim (anciãos) do povo. Brotou tal quantidade de água da rocha que puderam beber à vontade. Os judeus chamaram a rocha de "Manancial de Miriam", pois sabiam que D’us lhes havia dado água no deserto por mérito da irmã de Moshê, Miriam, que era uma grande tsadeket (justa). Desde então, durante toda a travessia do deserto, tiveram água em abundância, pois o Manancial de Miriam os acompanhou onde quer que fossem.

 

 

 

A batalha contra Amalec 

Amalec era neto de Esav. Os filhos e descendentes de Amalec, os amalekim, odiavam os hebreus.

Os amalekim haviam escutado que D’us estava protegendo os hebreus e que havia partido o Yam Suf ( Mar Vermelho) para salvá-los. Mas não deram importância. As outras nações não ousavam atacar os hebreus depois do milagre da separação do mar, mas os amalekim não ligavam e decidiram atacar Bnei Israel. Não apenas odiavam os judeus, como também eram inimigos de D’us, pois não O temiam. Os amalekim se infiltraram no acampamento de Israel e começaram a atacar os  que caminhavam fora das nuvens de D’us. (Tinham de caminhar atrás das nuvens, pois haviam pecado).
Moshê disse a seu aluno Yehoshua: "Os amalekim pensam que nos vencerão, pois o antepassado Esav foi abençoado por Yitschac com as palavras: "Tu ganharás a guerra, se o Eterno mão estiver conosco." Hei de orar a D’us para que possamos ganhar deles. Irei ao alto da colina, para orar ali, de modo que todos me vejam e dirijam seus corações a D’us junto comigo."

"Você, Yehoshua, prepare um exército de tsadikim para lutar contra Amalec."

Yehoshua escolheu um exército de tsadikim. Moshê subiu à colina, com seu irmão Aharon e o sobrinho Chur, o filho de Miriam. Ordenou a Bnei Israel que jejuasse neste dia.

Moshê sentou-se sobre uma pedra, elevou as mãos ao céu, e fez tefilá (oração). Quando o Povo de Israel olhou para cima e viu Moshê, também dirigiram suas orações e corações ao céu. D’us escutou suas preces e fortaleceu o exército de Yehoshua para lutar contra os amalekim. Porém, os braços de Moshê começaram a enfraquecer de cansaço. Já não podia mantê-los ao alto. Quando os judeus viram isso, ficaram desanimados e já não podiam continuar dirigindo com a mesma força e ânimo seus corações para D’us, e então o exército de Amalec se fortaleceu.

Aharon e Chur ofereceram ajuda a Moshê. Elevaram os braços dele e os seguraram. Quando os judeus viram que os braços de Moshê estavam todo o tempo elevados, continuaram orando com todas as forças.

D’us aceitou as tefilot (preces) de Bnei Israel e considerou que era um povo santo. Concedeu a vitória a Yehoshua e seu exército. Os amalekim perderam a batalha e voltaram a seu país. 
D’us disse a Moshê: "Quando os judeus se estabelecerem em erets Israel e tiverem seu próprio rei, sua primeira tarefa será lutar contra os amalekim.Todos os reis judeus deverão combatê-los, até que toda a nação seja destruída. Eu também ajudarei a aniquilar os amalekim, pois são uma nação de réprobos, que não Me temem." 

Uma parábola:

Amalec se assemelha a uma mosca

Você já viu um enxame de moscas? Sabem o que as atrai? Basta deixar um pedaço de carne apodrecer em um lugar aberto e logo estará coberto de moscas.

As moscas sentem a podridão e se sentem atraídas. Mesmo se as espantarmos, voltarão.

Nossos Sábios comparam a nação de Amalek com as moscas. "Sentem" quando os judeus estão "podres" (fracos ou maus). Toda vez que os judeus fraquejam no estudo de Torá e mitsvot, atacam.
Em todas as gerações, D’us nos envia Amalec (ou outros inimigos) que nos causam problemas se não estudamos e cumprimos Torá. Voltam de novo e de novo, se não guardamos Torá.

Apenas se formos fortes no cumprimento de Torá e mitsvot D’us nos protege dos ataques de Amalec.

 

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As mãos de Moisés

Ao longo de séculos, Moisés vem sendo admirado como um dos maiores líderes de todos os tempos. Se tivesse prevalecido a vontade do Faraó, Moisés nem teria nascido. Contudo, ele sobreviveu ao primeiro desafio não com as próprias forças, mas graças à dedicação de três mulheres: Iochéved, sua mãe; Miriam, sua irmã; e a princesa do Egito, sua mãe adotiva.
 

Das três, conta o midrash que, quando Iochéved colocou Moisés num cesto para atravessar as águas, Miriam o acompanhou com o braço estendido de uma ponta à outra, encaminhando-o à filha do Faraó.
 

Mais adiante, Moisés foi escolhido por Deus para libertar seu povo da escravidão no Egito. O israelita, que cresceu como príncipe do Egito e optou ser pastor de ovelhas entre os midianitas, foi convocado a cumprir uma das maiores missões de sua vida. Ele titubeou, gaguejou ─ de nada adiantou. Esta era a sua missão. Moisés encarou o novo desafio não apenas com as próprias forças, mas graças à dedicação de Deus e de seu irmão Aarão. E assim Moisés assumiu seu papel de liderança e foi em frente.
 

Agora é chegado o momento de um novo desafio. Se um dia sua mãe o colocou para atravessar as águas, guiado e protegido por Miriam, agora Moisés deve fazer um povo inteiro atravessar outras águas, para escapar de vez da escravidão. A façanha não poderia ser bem sucedida se ele estivesse sozinho. Moisés voltou a contar com o apoio de Deus, mas também com a coragem de uma nova liderança, Josué bin Nun. Esta travessia, que deu início concreto ao Êxodo, foi registrada na Shirat Haiám, a Canção do Mar, que consta da parashá desta semana.
 

Por fim, quando já estavam no norte do deserto do Sinai, em Refidim, Israel foi atacado pelo povo de Amalec. Moisés ordenou para Josué reunir os melhores homens para combater Amalec por terra, enquanto ele subiria ao alto de uma montanha, onde combateria junto a Deus. A Torá relata que quando Moisés erguia suas mãos lá no alto, lá embaixo Israel vencia; mas quando ele as abaixava, Amalec prevalecia. O livro do Zohar dá à guerra de Israel contra Amalec um duplo caráter: a batalha terrena, liderada por Josué, e a batalha espiritual, liderada por Moisés. Ambas simultaneamente; trabalho em equipe.
 

Moisés venceu mais este desafio não apenas por suas próprias forças, mas graças ao apoio e dedicação de toda uma “equipe de trabalho”: embaixo, no enfrentamento corpo a corpo, Josué e seus homens; ao lado, dando todo o suporte, Aarão e Hur; e no alto, ninguém menos do que Deus.
 

A luta contra Amalec perdura para sempre, de geração em geração. Para vencê-la, é preciso lutar em equipe e um colaborar com o outro, mas colaborar de verdade. Não tem outro jeito, porque querendo ou não, somos todos responsáveis uns pelos outros ─ e isso não pode ser só um slogan.
 

A travessia do mar vermelho, provas e fatos

 

 
Vi este post em alguns sites e achei muito interessante. Ele trata da passagem do povo hebreu a pés secos pelo Mar Vermelho, que foi aberto pela ação sobrenatural de Deus, conforme o relato histórico de Êxodo 14.15-31.
 
Local
Durante muito tempo vários locais foram cogitados como sendo o possível lugar onde o povo Israelita viu as águas do mar se abrirem e fugiu do exército Egípcio, mas até o momento o local que mostra ser mais veraz e portador de mais indícios é a praia de Nuweiba situada no golfo de Ácaba – Egito. Acredita-se que esse foi o local onde o povo Hebreu esteve antes do mar se abrir, porque essa é a única praia do mar vermelho suficientemente grande para comportar cerca de 3 milhõesde hebreus que estavam sendo guiados por Moisés.
 
Praia de Nuweiba, possível local onde aconteceu a abertura do mar
 
Até chegar a essa praia calcula-se que os Hebreus tiveram que caminhar 300Km desde a saída do Egito. É interessante notar que há uma estrada no meio das montanhas, que foi a via de acesso do povo Hebreu até a referida praia. Abaixo coloquei uma foto onde é possível ver essa estrada em maiores detalhes.
 
Praia de Nuweiba, possível local onde aconteceu a abertura do mar
 
Mas e quanto a profundidade do mar? Alguns afirmam que o local da passagem poderia ser raso o suficiente a ponto de que qualquer pessoa conseguisse atravessá-lo sem maiores dificuldades. Mas segundo estudos topográficos chegou-se a conclusão de que a profundidade no local da passagem é em média de 110m. Na imagem abaixo é possível notar a formação topográfica do local, com destaque a espécie de ‘ponte’ submersa que é possível observar entre as depressões rochosas cuja profundidade é de 1.720m e 920m respectivamente.
 
Topografia do local da passagem do mar vermelho
O margem Egípcia fica à 18km da margem Saudita, e levando-se em conta que a abertura do mar deve ter tido aproximadamente 900m de largura e que cada pessoa levaria em média umas3:30min para percorrer os 18Km, podemos chegar a conclusão de que para 3 Milhões de pessoas atravessarem o mar de uma margem até a outra demorou cerca de 6:30min. A partir de agora vou começar o mostrar fotos referentes a achados arqueológicos que reforça a veracidade do êxodo Bíblico.
 
Rastros Arqueológicos
Na margem Egípcia e na margem Saudita foram encontradas colunas, que posteriormente foram nomeadas como ‘Memorial de Salomão’, pois os indícios apontam que o Rei Salomão as colocou e ambas as margens do mar em memória do milagre feito por Deus em prol da nação de Israel.
Memorial de Salomão encontrado na margem Egípcia
 
 
Memorial de Salomão encontrado na margem da Arábia Saudita
 
Em ambas as colunas foram encontradas palavras escritas com letras fenícias (hebreu arcaico), as palavras são: Mizraim (Egito), Salomão, Edom, Morte, Faraó, Moisés e Yahweh (Jeová). Tais palavras indicam que o Rei Salomão colocou essas colunas nas margens do mar para lembrar a todos o milagre feito por Deus e a morte dos soldados Egípcios.
 
Mas e no fundo do mar, será que ficou alguma prova arqueológica? A resposta é sim! Periodicamente estudiosos, arqueólogos e turistas fazem mergulhos no local onde ocorreu a travessia do povo Hebreu, e muitas provas foram encontradas no fundo do mar.
Fêmur humano incrustado por corais
 
Agrupamento de Costelas em meio aos corais
 
Todos nós sabemos que o fundo do mar geralmente é um lugar pedregulhoso ainda mais se esse mar se formou dentro de um deserto repleto de montanhas e formações rochosas como é o caso do mar vermelho, por isso trago a atenção de vocês duas fotos onde podemos notar que até mesmo as pedras do fundo do mar se afastaram, dando lugar a uma passagem livre de obstáculos.
Estrada encontrada em baixo do mar livre de obstáculos
 
Nota-se que as pedras foram todas alinhadas nas laterais da estrada, possivelmente pela mesma força que abriu o mar.
 
Também foram encontradas rodas de carruagens Egípcias, e é interessante notar que segundo historiadores os Egípcios tinham carros de guerra com rodas de 4, 6 e 8 raios, sendo as de 8 raios foram inventadas na 18ª dinastía dos faraós. E é possível encontrar todos os tipos de rodas em baixo do mar vermelho, indicando que o faraó usou todos os seus carros de guerra na tentativa de capturar os Hebreus.
Roda de um carro egípcio folhada a ouro, usada em carros de oficiais do exército.
 
O fato da roda ser folhada a ouro impede que os corais se formem na sua superfície
 
Roda de madeira totalmente coberta por corais
 
Roda de madeira com os corais parcialmente removidos
 
Como se pode ver, existem provas arqueológicas de um fato descrito na Bíblia e que teve sua veracidade questionada durante os séculos. No entanto, a fé, como bem define as Escrituras, é "a convicção de fatos que se não vêem"
 
 
 

 

 

Fonte: Chabad
            Talmud
            Midrash
            Pirke avot
            Torah
            Bíblia